segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sexperienced

    Impublicável, pesado, fogo. Ele continua nu-vento, dentro daqui... Ah, como se tem amor pra dar, como se pode dar tudo. Você também pode ser sem escrúpulos no seu próprio livro, o estereótipo bandido da sinceridade convidativa... Mas o quão pecado será? O mais deliciosamente pitoresco, o mais desprovido de “jeitinho”, apenas brutal e certo. 
    A mente anda eufórica, recheada do despedaço mais explícito que já sentiu, e que foda-se o compromisso de ser de alguém, de estar “presinha” e fragilmente feminina, tempos atrás a necessidade do rótulo era tão necessária quanto o futuro, este já nem lhe interessa mais.
    Ele que não sinta saudades, que não note a nobre falta que a querida lhe faz, ele que encontre em outras as melhores carnes e também mais caras, que durante um longo período ria um riso mascarado de mágoa, e que realmente não a ame, só a queira e não a deixe despida da herança mais suada que desejou construir.
    A questão de descrença é cultivada por ambos os lados e amar “padrãozinho” não faz a menor diferença, de certa forma, toda roda-gigante nasce na podridão de um cotidiano.