segunda-feira, 4 de novembro de 2013

(...)

Desmoronou o rodapé da minha sala
o teto do teu cinzeiro
a ânsia de acalmar o amor
e desmorona ainda o nosso desencontro
o "se me vir, dê-me um abraço"
a nossa quadrilha mórbida
em que troco de amado
e não me trocas nunca
pois é capaz de ser
e comer da mesma carne
por meses, semanas, dias,
uma hora e tu na mesma carne!
Profana paciência!