quero ir no sol pra sofrer queimando
logo e frontal
nessa íris que recebe e cospe
bagaço de folha, caco de vidro
e banda de pedra
restos de você
duma língua aflita
a cabeça velha
de imaginar o improvável
seus pelos, apelos
pelo segredo
e amor de deus
reza para um santo me retirar do teu colo
meu cheiro do teu carro
como esquecer, hein?
se teu lugar em mim
e nas ruas que não sei dessa cidade
é justamente lembrar?