Não sei morrer de saudades e esta boca ao teu ouvido nunca
mais foi feito pluma, cada percurso promíscuo agora me cansa, tenho raiva e
argumentos enfadonhos. Também não sei quanto me custa a má vontade em carregar
as compras ou atravessar os mesmos braços nos de outro alguém, alguém este que
até pintado de bossa nova e frequentador assíduo dos sebos, dos becos mais
escuros da cidade, também faz acender meu bocejo infinito, alguém este
que não existe e nem volto a encontrar, então descarto. E de deleite em todo
esse marasmo, há uma mosca que perturba desde as três e que com certeza não vai
embora.... Observo através da cegueira e sussurro perto dela: tudo bem se ter
preguiça em ser triste ou feliz, mas nunca vi gostar de se viver mais ou menos.