sexta-feira, 7 de setembro de 2012

mariana e o pôr-do-sol

    "O dia que chorava e que ria não eram diferentes e depois sorriu."
    As flores dela não são as de Baudelaire, as flores dela tem medo e furinhos espaçados e sabem que a falta de paz tem motivo triste: a presença deles... mas se soubesse como fica bonita você na janela, toda vestida de luz e que mesmo deitada pode sorrir ao teto quando ouvir o disco que ele te deu, aquele moço que te quer tanto bem. Sei que o lugar que agora é teu mata a felicidade aos poucos, mas não era pra ser assim.... as paredes que te guardam eram pra ser abraço e não gaiola... se tiver cansaço, inventa fuga, pensa nos amores que deixou secar, quero te ver como ele viu, dizendo sobre o que te deram de regalo, coisa que nem sempre é boa, mas se suporta... e saiba que daqui de fora pra chegar aí é um pulo, mas sair é sempre voar, de qualquer tempo, de qualquer mágoa, com a pele feito vidro, mas o coração feito broche, pregando os nossos... em quem chegar.