Do avesso, descartando o amargo, lábios postos ao vento, sente a
morbidez das sugestões acatadas, o caminho é pela cabeça dele e quando olha, aumenta o vazio, as manchas provocadas são retratos que beija com devoção. Nesse
intervalo é perder-se, tem planos de rasgar, faiscando o traje alheio,
sentir-se indiferente ao que dizem, pois combina e os livros vê pelo fim. Tudo soa, sente acelerar-se, fuga
de pés, risos propositais e joga os dedos entre os cabelos, vai abaixo e volta
simples, dar-se por inteiro aos corpos e força natural, quem viu, hoje desconhece.
Foi a noite quem se fez nela.
