quinta-feira, 29 de agosto de 2013

motivo

Autodesordem. A palavra finda a memória manchada de vergonha por fugir, outra no lugar é pior e mais outra embebida em razão é como o discurso de um velho a percorrer a relva em dias de cegueira, o corpo todo adormece do mundo, senão por descaso, quanto mais por maldade e esta, sempre constante. O ciclo de outrora corrompido por sê-lo, te digo que regue teus jardins bem longe, para que eu não rasgue as boninas, que já há tantos quadros de flores em minha parede, vê! Cada canto do teu ser é uma novidade sublime e por isso aceito todas as coisas da vida que me tragam outra vez o desamparo e a sede de pensar em nossos cabelos na varanda, sempre tão confusos de irem por orgulho ou ficarem por amor.