segunda-feira, 30 de julho de 2012

Boa Visita

  
    Os ares que tem é como se recitasse, parece em solidão suficientemente interessante para que eu perca o zelo daqui e possa com tudo acordar no teu chão, com os lábios tontos de vinho e o coração sincero, oferecido, sem ser pela metade. Às vezes quero que me carregue, às vezes quero ir eu mesma, mas nunca não quis ir... Existem apenas voos circunstânciais que são por essência pequenos ou acha que as asas são culpadas pelas circunstâncias? De que adianta? O que importa? Não importa, mas saber poderia pôr fim ao que há muito anda atrasado... Minhas desculpas são pontuais e ainda oferecem olhinhos angustiados e um sorrisinho de canto, então você diz: “deixa disso, garota, quando vier, acontecerá, um dia chega!” E eu, ainda que com esse meu jeito tolo, só posso nutrir por ti o bonito que não se dá a qualquer um.