Os ares que tem é como se recitasse, parece
em solidão suficientemente interessante para que eu perca o zelo daqui e possa
com tudo acordar no teu chão, com os lábios tontos de vinho e o coração
sincero, oferecido, sem ser pela metade. Às vezes quero que me carregue, às
vezes quero ir eu mesma, mas nunca não quis ir... Existem apenas voos circunstânciais
que são por essência pequenos ou acha que as asas são culpadas pelas
circunstâncias? De que adianta? O que importa? Não importa, mas saber poderia
pôr fim ao que há muito anda atrasado... Minhas desculpas são pontuais e ainda
oferecem olhinhos angustiados e um sorrisinho de canto, então você diz: “deixa
disso, garota, quando vier, acontecerá, um dia chega!” E eu, ainda que com esse
meu jeito tolo, só posso nutrir por ti o bonito que não se dá a qualquer um.