É, não deu... não imploro ou choro por isso, uso da migalha educativa e peço desculpas, é que esse meu desapego eu vi nos filmes, nos livros, nas músicas, na vida e quando você me disse que queria ficar eu entendi torto, pensei que você quisesse provar dele comigo, aprender um bocado... mas é minha toda a culpa, é minha e desse meu engano camuflado de ideologia frustrante, "tranquila" feito a vontade de quem já não pode andar.
Vai, linda, você sabe quem é e que brilha muito mais que meu ego mordido e desnecessário, eu hei de voltar à minha falta de doce e esperar que você "combine" com alguém que certamente já não sou... Vai e lembra que daquele amor se salva até a distância que nos fez fraquejar, porque assim, dum modo desajeitado feito o meu, ainda quero cuidar de você, daqui de longe, sem reciprocidade, perto da "nobre" hipocrisia que é dizer: "eu já nem penso em recompensa."
Das frases bonitas e do sereno fica um pedaço da gente à mostra, foi um tempo curto, mas acredite, eu sorrio e ando longe de admitir que não foi bom, guardo você e aqui é quente, confortável.
